sábado, 7 de novembro de 2009

Por Que A Administração É Necessária?

A administração é necessária nas organizações por três razões principais:
1. Para alcançar objetivos.
2. Para equilibrar objetivos conflitantes.
3. Para conseguir eficiência e eficácia.

PARA ALCANÇAR OBJETIVOS
É necessária a administração para alcançar os objetivos organizacionais. O objetivo da maioria das organizações, tanto públicas (não-lucrativas) como privadas (que visam lucro), é fornecer um serviço para o público. Naturalmente, as empresas privadas devem ter lucro como resultado de suas operações e, numa economia capitalista, isto é aceitável e até mesmo considerado de interesse público. Entretanto, mesmo nas empresas que visam lucro, o objetivo deve ser de oferecer serviços a outros, de forma que os proprietários tenham lucro. Portanto, se você deseja ser administrador de uma empresa privada, deve se lembrar da necessidade de ter como seu objetivo primordial um “serviço lucrativo”. Se a empresa não oferecer um serviço, perderá fregueses e não dará lucro. Se não houver lucro, a empresa não será capaz de atingir seu objetivo de prestação de serviço.

PARA EQUILIBRAR OBJETIVOS CONFLITANTES
Ao tentar atingir seus fins administrativos devem manter equilíbrio entre os objetivos e as atividades conflitantes dos interesses numa organização. Entre estes estão empregados, proprietários, fregueses, autoridades governamentais, credores, enfim os contribuintes. A administração detém a confiança e deve equilibrar os interesses de grupos bem diversificados. Desempenha a função de guardiã dos interesses dos proprietários, que desejam um retorno satisfatório de seu investimento. O retorno pode ser lucro (como nas empresas) ou serviço (como no governo municipal, estadual ou federal). Deve também levar em consideração os interesses dos empregados, que desejam ter um bom salário, condições de trabalho seguras e confortáveis, tratamento justo e eqüitativo, o maior grau possível de segurança no trabalho, e mais folgas. Também precisam ser levados em consideração os interesses do público, entre os quais notamos consumidores, ambientalistas e defensores dos direitos civis. A administraçãodeve também agradar a seus fregueses, clientes e consumidores, pois sem eles a organização não teria razão de ser. Deve-se levar em consideração também os credores, fornecedores, líderes sindicais e associações de classe. Finalmente, a administração deve satisfazer as necessidades e exigências de vários governos. Se a administração favorece um grupo à custa de outros, irá, a longo prazo, criar um desequilíbrio prejudicial à organização.

Este desafio, como se pode ver, relaciona o equilíbrio das operações internas como o
ambiente externo. Por causa dessa ênfase na responsabilidade social e ética empresarial, a
administração não pode dar somente prioridade aos proprietários e empregados. pelo contrário,
deve também satisfazer os que estão fora e cujo futuro esteja de certa forma ligado ao da
organização.

Para desempenhar este novo e exigente papel, os administradores têm de estabelecer pelo menos três tipos de relacionamento. Em primeiro lugar, devem manter um relacionamento pessoal satisfatório com a família e os amigos. Em segundo, devem manter um relacionamento organizacional com os empregados e com os outros administradores. Finalmente, deve-se manter um relacionamento externo e muitas vezes conflitante com o “público” da organização.

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